Como eu realizei a Abolição da Escravatura !!!!!!

O início de uma carreira BRILHANTE !!!

Bom meus queridos o meu blog já completou Mil visualizações em apenas uma semana. E para agradecer a vocês, seres evoluídos que lêem ,  por todo este infinito sucesso. Vou contar para vocês um pouco da minha trajetória de vida. Onde eu vou contar como fui responsável por um dos grandes passos da humanidade: O fim da escravidão no Brasil. 

Não fiquem com inveja de mim, trabalhem, pois só assim vocês serão plenos, felizes e sábios como eu sou.

Bom eu nasci a 92 anos atrás...... no ano de 1919!!!!! Eu não tenho vergonha de dizer minha idade pois sou muito lúcida e bem feita de corpo de rosto. Todos os homens e sapatões da região ficam impressionados com o meu corpo firme e gracioso, em plena flora da idade. Tudo isso, graças a minha vida saudável de dietas de cápsulas de ar, misturadas com remédios para emagrecer e muita malhação.

Nasci no interior de Minas, minha mãe era professora e era a única mulher da comunidade que sabia ler e escrever.  Eu tive muita sorte até para nascer, com 3 anos de idade já lia, escrevia e interpretava os livros de Machado de Assis. Sempre fui curiosa e dedicada a opinar sobre a vida dos outros, não era fofoca, mas sim uma forma de orientar as pessoas como elas deveriam agir e mostrar a elas qual o melhor caminho a seguir.

Como na época não existia e-mail e pouca gente sabia ler e escrever, eu resolvi me oferecer para escrever cartas e bilhetes para os cidadãos da minha cidade. Lógico eu cobrava por cada carta escrita, uma quantia irrisória equivalente a quarenta por cento do salário mínimo da época, e isso já me levou ao sucesso financeiro. 

Eu era a Fernanda Monte Negro, do sertão de Minas Gerais. 

Mas eu não fazia aquilo por dinheiro e sim pelo prazer. Sim, pelo prazer de saber da vida dos outros. Eu sabia de tudo naquela cidade. Tudo mesmo.

Como senti em mim mesma,  esse poder de orientar, e levar o discernimento para as pessoas, e na época não tinha televisão para eu bancar a Sônia Abrão né? Resolvi realizar terapias de grupo em minha casa. Lógico,,,,,,,,,,,,,,, as terapias de grupo eram freqüentadas pela pessoas ricas da cidade, Deus me livre ficar perto de pobre. Era lindo!!!!!  As pessoas se abraçavam e até choravam durante as sessões.  Eu realizei a minha contribuição para a psicologia moderna.

Eu incentivava as pessoas a contarem os seus segredos mais íntimos durante as minhas sessões de terapia. Gente era MAR-RA-VI-LHO-SO!!!!!   Eu me sentia a Regina Vopato no programa Casos de Família do SBT.

Bom como as pessoas não tinham muito o que fazer naquela época os segredos íntimos delas eram todos de conotação sexual. Não tinha nem droga para o povo se distrair. Somente o sexo!!!!  Era uma gente muito imunda.

Quando as pessoas ficavam tímidas e não queriam expor sua vida na frente de todos , eu sabiamente ameaça de ler as cartas falando da vida delas para todo mundo. E então elas se soltavam.  E se soltavam até demais.

Um dia em uma das sessões o coronel da região começou a chorar loucamente, e começou a abraçar desesperadamente  o delegado. Foi quando eu falei aí tem coisa, todo mundo falava que ele era um homossexual passivo e que gostava de afrodescentes bem dotados. É tanto que naquela época  (1919) ele ainda possuía milhares de escravos.

Eu já tinha dotes de farmacêutica na época e mandei servir um licor de Genipapo  temperado com Alecrim do Campo para animar a sessão de terapia. O coronel se levantou chorando muito e disse que tinha que se pronunciar sobre algo muito importante. Ele disse que apreciava demais os corpos masculinos e que era um homem muito sensível. E que a escravidão tinha sido abolida em 1888 pela princesa Izabel. Mas como ele sentia muito “apego” aos seus escravos e “adorava passar tempo com eles”, ele não tinha contado para ninguém esse tempo todo.

E como nessa época não tinha jornal ninguém estava sabendo nada da Abolição. Foi nesse momento que eu , fui  responsável pela libertação dos escravos em toda Minas Gerais. Ninguém jamais iria ligar para abolição da escravatura, mas para a fofoca de um coronel homossexual passivo pederasta , todo mundo ligou. E a história se espalhou e eu fui responsável por libertar todos os escravos de Minas Gerais. Desde então eu sou reconhecidamente a verdadeira responsável por este ato nobre de libertação dos escravos de Minas Gerais que ocorreu naquela época.  


Eu não sou fofoqueira! Estou sempre atuando em prol de melhorar a humanidade.